Resenha Para Que Eu Te Quero #1

domingo, 29 de abril de 2012
Olá, hoje estreamos uma coluna nova aqui no blog: Resenha Para Que Eu Te Quero! Começamos falando da saga Millennium... Os homens que não amavam as mulheres (2009) ou A garota com a tatuagem de dragão (2012)?


Acho que é a primeira vez que vou falar sobre um filme que não é francês. Mas a questão é que sou tão fã, mas tão fã da série Millennium que me senti no direito de opinar.Vejam bem, assisti a trilogia Millennium e li o primeiro livro muito antes da notícia que o filme (lançado em 2009) teria um remake sendo lançado em 2012. Fiquei me perguntando "por que? por que? por que?" e ainda continuo.Confesso que nem estava interessada em assistir ao filme americano, mas ouvi falar que ele era muito superior ao sueco e além disso, sou fã do Daniel Craig (perdoa ele Senhor, ele não sabia o que estava fazendo quando aceitou fazer esse filme), então resolvi assistir.


O caso é que o filme não é ruim, eu até gostei, gostei mesmo, de verdade. Mas superar o original? Não mesmo! O Daniel estava bem na pele do Mikael, mas o caso é que nessa versão temos a impressão que o Mikael aceitou a proposta do milionário Vanger porque não tem mais nada para fazer. É algo como "então, fui processado e fiquei pobre... vou fazer essa investigação aí". No original o Mikael está com a corda no pescoço, precisa de dinheiro e ainda vai ter que cumprir pena pelo processo que sofreu. Talvez por isso ele pareça muito mais motivado a resolver o mistério da família Vanger em troca de alguma prova contra o homem que o processou.

 Quanto a atuação da Rooney Mara, não é que ela atue mal, é que não existe a mínima condição de se igualar e/ou superar a  Noomi Rapace. Inclusive, a Noomi foi cogitada para fazer o mesmo papel na versão americana, mas graças a Jáh não aceitou. Ao comparar os dois filmes, vemos que a Lisbeth do filme original é extremamente complexa e problemática. Não é muito de demonstrar emoções e parece se sentir incomodada com a presença de outros seres humanos. Apesar disso, desde o começo mostra um interesse na pessoa do Mikael, tanto que continua espionando ele ao longo do filme mesmo após a entrega do dossiê que tinha que fazer, até que oferece ajuda.



A Lisbeth Salander de 2012 não é tão complexa quanto a anterior. A sensação que dá assistindo ao filme é que ela está mais para uma adolescente revoltada (e um pouco irônica como o papel requer, é verdade). Não sei se é porque às vezes ele demonstra emoção "demais", coisa que na minha humilde opinião não cabe na personagem, ou porque ela aceitou tão facilmente o fato de estar apaixonada pelo Mikael.Um dos momentos que mais me irritou quando estive no cinema para assistir a versão americana, foi quando a Lisbeth falou para o Mikael numa boa porque estava em custódia do Estado. Por favor né? Como se não bastasse revelar o segredo do segundo filme, ainda reforçou mais a imagem de adolescente revoltada dela. Fiquei esperando ela falar algo tipo "Taquei fogo no meu pai porque ele falou mal do meu cabelo",o  bom é que o Mikael pareceu não dar muita importância ao fato de uma criança na faixa dos 12 anos colocar fogo no próprio pai, mas tudo bem.Tenho que ser justa em admitir que algumas informações e cenas que senti falta no filme sueco estavam presentes no americano e vice versa. Recomendo que todos assistam aos dois filmes pois não é uma perda de tempo."A garota com a tatuagem de dragão" é um bom filme sim, mas seria melhor se "Os homens que não amavam as mulheres" não existisse.

@deacarlasantos

5 comentários:

  1. MissLany disse...:

    Adorei a resenha. Estou louca para comprar os livros. Assisti ao filme e gostei, mas muita gente, me disse que o filme sueco é superior. Agora a curiosidade aumentou. :)

  1. Naty disse...:

    linda a resenha Dea. Não vi os filmes ainda, to esperando ter tempo para ler os livros.

  1. Anônimo disse...:

    Dea eu ainda não vi a versão americana.... pode acreditar.... logo eu a viciada kkkkkkkkkkk....


    Mas como sempre, a versão americana é mais maquiada, eu já esperava algo assim.... a versão Sueca (tirando o 3 filme) busca a verdadeira face de cada personagem..... sem muito enfeite....


    adorei seu comentario...


    lindo, lindo, lindo *-*



    ass: Valéria

  1. Ellen Siobhan disse...:

    Meu adorei sua resenha Dea!!! Eu estou lendo o primeiro e fiquei curiosissima pra ver a versão sueca!!! Valeu!! Eu nem sabia....nada como conhecer pessoas cultas...bjs
    Ellen Siobhan

  1. Leandro de Lira disse...:

    Oi!
    Ótima resenha. Sou louco para ler a trilogia "Millenium".
    Parece ser ótima!
    Abraço...

    "Palavras ao Vento..."
    www.leandro-de-lira.com

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